Voila ma vie


  O retrato sorrateiro que derrama os pensamentos em meu ser, que me faz paralisar e imaginar como seria. Morro nos seios de teu corpo verdejante. És morte em ti, oh terra que enterra o meu ser.

  Visto que é loucura este amor a acabar. Enlaço flutuante uma dor a estalar. Empalo teu gemido e sufoco com minha boca, és bela mesmo morta no meu ódio e no adeus.

  Desrespeita-me com gosto tudo aquilo que faz bem. Entrega-se com fome para tudo e a ninguém. Enterra-me a faca em meu colo que te esquentou; fala uma palavra do que disse e não errou! (?)

 

 Oh! Se tudo fosses como só és teu mundo. Mundo frio e desumano, sem amor e leviano!

  Levanto-te a caveira e ofereço-te ao meu deus, cujo qual em teu tutano beberá o sangue teu.

 

  Dê vivas a desgraça que corrói.

  É vivas à você, meu amor que não destrói!

 Não por querer e, nem mesmo, por não saber

 Fui eu quem me tornei o que pra ti não é viver

 

 Monstro teu desse mar seco (em dunas de sal)

 Faço de tua carne todo lar que eu vendi

 És bela só por fora

 Il n’a pas vie

“Cézar”

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s