Ela me julga e me joga pra quina da sala de estar!
Eu pareço estar feliz, mas anseio pelo próximo passo! Mas ela me julga e recua; diz que não se vê comigo… Tanto faz!
Eu penso em desistir, mas eu ainda a quero!
Flores? Chocolate? Um jantar num restaurante bacana?
Não sei!
Ela me julga!
Poderia amassar as flores! Jogar os chocolates pela janela do apartamento e depois cuspir no prato de macarrão daquele restaurante legal no centro da cidade!
É… Só que ela me julga!
Afasta-me e me faz ficar perto! Quanto mais diz que não quer, mais eu quero. Mais eu escrevo sobre ela e mais penso e penso.
Ela me julga demasiadamente!
Ela não crê no meu bem querer!
Ela me estraçalha e me faz rastejar pela tapeçaria de minha casa!
Eu a sinto!
Ela não me sente.
Eu a quero!
Ela não me quer.
Eu tenho certeza!
Ela diz que não.
Eu digo que seria perfeito!
E ela, ainda que não tenha provado dos lábios meus, sabe que seria perfeito assim como eu.
“Essa coisa chamada vida onde estamos enterrados até o pescoço…”
Que perseguição!