Em baixo da minha cama tem uma caixa de lembranças! Quem me vê de longe, só enxerga um sátirozinho safado, sem imaginar que, dentro de mim, existe um lado Sluagh (Consultar Changeling).
Dentro dessa caixa, não tem nada a não ser algumas poucas fotos, uma pimenta ressequida pelo esquecimento e falta de vontade, pequeninos objetos e muitos, muitos papéis que atravessam o tempo por mais de 15 anos atrás até os dias de hoje; desde quando eu queria uma banda sem saber tocar absolutamente nada, quando assisti a tentativa de suicídio de um amigo querido… Bom, era querido, hoje nem sei dele!
Lá dentro existem cartas, letras de musicas que eu e o Davison escrevíamos quando adolescentes, a embalagem da camisinha com a qual perdi a virgindade e guardanapos rabiscados com desenhos, frases e dedicatórias de amigos.
É uma caixa grande, sem valor nenhum pra quem vê, mas pra mim, é a coisa material mais valiosa que tenho! Levem meu Xbox embora, mas, por favor, não encoste em minha caixa, não mexa, não olhe…
Abrir aquela caixa seria como se me despisse em praça pública. Mostraria minhas vergonhas, meu orgulho e, certamente, atingiria minha ira com tal atitude!
“Ah, Senhor Charro, então porque comenta sobre isso sendo que não quer que ninguém fuce?”.
Eu tenho o costume de juntar as tralhas da minha vida. Sou um colecionador, um colecionador de lembranças. Já que esqueço tudo tão facilmente, coisas que falo na tarde e não lembro quando a noite cai, preciso desse apoio. Guardar as coisas. Sempre que limpo a casa, tenho um grande problema em me desfazer de papéis e outros lixos.
A Wilminha ultimamente anda sendo o problema da minha vida. Desenhou, largou no chão, vai pra minha caixa! “Olha Wilma, isso você desenhou quando era criança…” – 20 anos depois.
Para você que me perguntou o porque comentar isso, eu digo, colecione sua vida, guarde sua vida e a trate com valor. Arrume uma caixa (eu comecei com uma caixa de sapato, foi para duas caixas. Hoje está tudo em uma caixa da impressora que comprei.
A vida pode lhe dar muitas lembranças, boas e ruins. Algumas você guarda apenas para lembrar do que não fazer, outras para sentir uma triste nostalgia do que se passou.
Tem uma carta que minha mãe me deu, em meu aniversário de 12 ou 13 anos, explicando que me amava, mas naquele ano, não poderia me dar nada. Imagino a tristeza com a qual ela escreveu, chorando talvez!!! Foi melhor que ganhar um Super Nintendo (vídeo Game foda na época). Então guardei.
Existe uma carta, uma letra de musica na verdade, que um amigo meu escreveu quando o irmão mais velho dele faleceu. Porque jogar fora algo que expressa tanto sentimento?
Pessoas, guardem os sentimentos. Guarde parte de sua vida.
“Ah, mais agora estou velho”.
Quando você perceber, já passaram dez anos e você poderá pegar aquelas folhas amareladas e sorrir pra si mesmo. É tão gostoso!
Poderá lembrar-se de coisas do tipo: “Cacetada! Olha o chumaço de cabelo que a Nô me enviou por carta quando ela morava no interior!” ou “Caralho! A foto da Anastácia, ela era boa pra mim!”.
Eu amo guardar lembranças…
E você? O que espera para arrumar uma caixa?
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GLAUCIA!
Hoje é um dia feliz! É o aniversário da minha melhor amiga ausente, a Glau!
Eu nem vou escrever muito, na verdade quase nada, apenas dizer que ela é uma das pessoas mais importantes na minha vida, e que eu a amo incondicionalmente, mesmo ela estando tão ausente. Mas hoje consegui falar com ela e minha vida ficou melhor assim!
Glau, a menina que decora as musicas do comercial do Dollynho… Te amo muito, muito mesmo. Sábado a gente vai se ver, e o que era antes uma reunião de amigos, se transformará em sua festa de aniversário.
Felicidades, meu amor!
*Gláucia e Gracinha no Geda´s em meu aniversário de 26 anos.
Háh! Eu também tenho uma caixa!kkk Minha mãe vive dizendo: “Joga isso fora!” mas nunca consigo..é bom guardar lembranças! Falando nisso não tenho nada seu pra guardar
hunf!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
:):):)
Detesto ter que escrever nome e email sempre ¬¬
minha wilminha… juntaremos os desenhos dela um dia rsrsrs… pq tb tenho uma porradaaaaaa