Amar é como ter o desejo de se matar. Você sabe que é errado, mas pula vai em frente pra encarar a escuridão mais cínica que pode existir… No fim das contas acaba no inferno querendo um jeito de voltar à vida.
Mas não há modo de voltar do amor. É como um tiro que sai pela culatra onde você é sempre o prejudicado. Não existe certo, não existe errado… Apenas o que é justo. Mas não há justiça no amor! Não há paz, não há vida e nem mesmo morte!
Pro inferno com seus sentimentos, diz o outro; e como todo protagonista de uma boa peça de teatro, você lamenta e sofre; com o tempo passa a considerar a dor, uma amiga.
“Mate este maldito leonino”, diz o amor.
Não. Deixe-o viver!
Esse amor é tão brega, tão platônico!
Mas não! Não quero falar de amor contigo. Me deixe com minha xícara de café. Deixe-me pensar! A Vodka acabou. Restam apenas dois cigarros no maço, e eu não durmo antes das seis! Deixe-me em paz. Não quero saber sobre seu dia bom, não quero saber como foi seu trabalho e, muito menos, sobre como se sente.
Guarde seus beijos. Guarde seu amor e seu corpo. Quantas noites de amor morreram em seus dedos? Quantas volúpias se desfizeram no ralo de sua pia ao lavar suas mãos?
Quantos homens fizeram sexo com você nesta noite?
Em quantos de seus amantes você depositou a saliva do que te ama?
Não me fale sobre seu sexo e nem sobre este seu corpo delicado e flácido!
Guarde-o pra si onde couber!
Hoje quero ficar com meu café… Na santa paz de Deus… Fique no inferno onde te deixei.
Guarde seus beijos.
– Cézar de Campos Pazzini
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Essa foi minha humilde contribuição para este Blog!
Não carece de comentários, apenas que pensem em minhas palavras!
Na próxima postagem, terão a honra de conhecer meu amigo Thor. Apenas não se assustem com as palavras dele. Ele é louco e não escreve direito.
Como diria o criador….. Ósculos e Amplexos.
“Mate este maldito leonino”, diz o amor.
Hahaha adorei
tipo assim, o Cézar é o meu segundo malvado favorito *.*