Meu problema com o “amor”.


Meu problema com o Álcool.

Não. Não sou alcoólatra! Ao menos acho que não. Isso é: se beber, religiosamente, suas cervejas de fim de semana for realmente alcoolismo, então tá, eu o sou!

Na época de faculdade, talvez, eu até fosse assim. Não havia um dia em que não bebia. Isso não é de se orgulhar e foi um dos motivos pelos quais eu tranquei a matrícula. Problemas pessoais, trabalho e álcool nunca combinam. NUNCA.

Eu estava levando uma vida um pouco mais “hardcore” que a do Dorian Gray*. E isso chega a um ponto que cansa demais. A vida lasciva já não satisfaz mais, e é necessário ir mais fundo, acordar tonto, de ressaca e amaldiçoando o amanhecer com uma pessoa do lado da qual não se quer tomar o café da manhã.

Mas o problema não era o álcool, era eu mesmo!

Tantas merdas que fiz, que tinha que fazer isso, estrapolar, para esquecer-me de tudo… Das merdas que eu fiz… Das merdas que fizeram comigo!

Tranquei a faculdade.

Um momento de lucidez e responsabilidade. Quem me criticou na época nem sabia o porquê, mais foi a coisa mais sensata que fiz!

Daí por diante, não vou negar, era ainda difícil ficar sem dar uma de Boêmio. Pois se livrar de paixões é ainda mais difícil do que se livrar de vícios. E a gente se destrói por tão pouco quando estamos apaixonados (que minha afilhada não leia esse post).

Talvez fosse isso.

Talvez fosse minha derradeira busca pela morte. Pela dama de cetim que tanto irá nos responder.

Mas olhando a fundo, bem lá no fundo mesmo; não tem porque fazer isso.
Foi aí que tomei jeito.

Parei de me destruir. Paixões são legais, mas quando a coisa toma proporções enormes, é hora de parar!

As pessoas não tomam seus vícios por diversão, mas sim por uma fuga de algo que fizeram ou que a fizeram. Nada é bonito no mundo, mas veja bem, ainda temos muitas coisas pra cuidar.

Na verdade comentar sobre o álcool é sempre uma boa desculpa pra falar do tal de “amor”. Qual homem nunca bebeu por amor?

“Não. Não vou fazer uma serenata. Eu vou é pro primeiro bar que eu encontrar e encher a cara”.

Na verdade eu não sei se o álcool é uma desculpa para sentir a dor de amor, ou se a dor de amor é uma desculpa pra sentir o álcool. Não sei mesmo!

Mas os meus problemas já se acabaram.

Hoje levo uma vida regrada. Não abro mão de minha cerveja, mas também não abro mão de minha seriedade e de minhas responsabilidades.

27 anos, meu caro, não é mais brincadeira.

Um amigo meu se foi por causa de seus vícios… Minto. Foi pelas suas dores.

Se você está lendo este texto e está sem entender nada, o que acho difícil, saiba que isso não é um diário. É que na verdade me veio na cabeça o título “Meu problema com álcool”. Achei bacana, bonitinho. E tinha que escrever algo sobre isso. Mas na verdade acho que ficou uma coisa meio que “Meu problema com o Amor” (que não acredito).

Tô sentindo que amanhã vou deletar esse post, afinal, tenho um problema com “posts” .

Ósculos e amplexos.

7 comentários em “Meu problema com o “amor”.

  1. Problemas com amor?
    Tenho em minhas mãos, um produto que resolve, dor de cabeça, dor no ouvido e claro o maior de todos os problemas o de AMOR!
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    Ha! Se fosse tão facil, não é mesmo?

    Moço faz muito tempo que não o vejo, estou com muita saudade… MUUUITA!
    Te amo Charrinho, você não sabe o quanto!
    Beijos, te ligo.

    OBS: É eu sei, a piada é muito tosca.

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