– Eae, Pode me dar um cigarro?
– Devia ter perguntado, primeiro, se poderia entrar…
– Mas você deixa todos entrarem sem perguntar nada.
– Todos que eu gosto…
– Olha aqui, foi você quem me fez assim.
– É, eu tenho mania de criar problemas.
– Engraçado é que nenhum dos vilões que você criou até hoje, têm o mesmo tratamento que eu.
– É que eles são vilões assumidos, não se acham bonzinhos e nem fingem ser o que não são. Eles são a essência da maldade, logo, até eles são puros, mas você não.
– Nossa, meu… Mas foi você quem me fez assim! Não posso ser culpada.
– Tá. Desculpa por ter te dado um papel tão mesquinho, agora pega esse cigarro e cai fora.
– Pode me emprestar o isqueiro também?
(suspiro)
– Pega.
– O que é isso?
– Monitor.
– Me refiro ao que tem dentro do copo.
– Vodka.
– Você gosta de Vodka, não é?
– Para de ser cretina. Se eu te fiz, você sabe muito bem que eu gosto de vodka, sabe sobre meus pecados, minhas boas ações… Então não faça perguntas cretinas e caia fora daqui.
– Você se inspira em outras pessoas para criar personagens?
– Às vezes, às vezes…
– Já criou alguém ruim que foi inspirado em você mesmo?
(silêncio).
– Eim?
– Porque tantas perguntas, eim, meu?
– Porque eu quero saber porque me detesta tanto.
– Detesto porque detesto, aliás, com exceção da Tarjha, todos te odeiam também.
– Diz isso porque a Luana é sua queridinha. A Tarjha sim sabe apreciar bons personagens. Ela quem deveria ter me criado!
– Hey. Que papo é esse?
– É verdade. Ao menos ela gostaria de mim.
– Tá, tá, tá. Chega de conversa. Cai fora.
– Ela me elogiou. Você só tem olhos pra Luana.
– Deve ser porque ela é boa de coração, acredita nos sentimentos e não é maliciosa. Tudo o que você não é. Fora que você não tem quinze anos. Já tem mais de vinte e é bem grandinha.
– Depende do ponto de vista, chuchu. Você a protege porque deve ter se inspirado em você mesmo para criá-la.
(risos cínicos) – Que nada. A Tarjha poderia ter criado uma Luana igualzinha.
– Pena que não criou a mim.
– Tá. Vai embora!
– Caramba, Sérgio, para de ser grosso.
– Acabei de acordar.
– Mas eu não durmo com você pra ter que agüentar isso.
– Dorme sim. Sabe que dorme.
– Tá, durmo, mas não dessa forma.
– Vai atormentar a Tarjha, vai…
– Ai… Reforço que ela quem devia ter me feito.
– Ela nunca poderia ter lhe feito.
– Porque?
– Pensa numa pergunta que me fez umas linhas acima… Tá aí a resposta.
(sorriso) – Entendi! Eu te amo, Sérgio.
– Tá. Agora cai fora, Tábata.
(Foi embora).
– Eu ouvi a conversa, Charro.
– Ah, nãããão. Chega… De boa, Luana! De boa, sem “DR” hoje. Vou dar uma volta que vocês tão que tão.
(Saí, porta batendo)
LUANA: Caramba. Ele tá irritado hoje!
SHYENKSS: Tá mesmo. Nem pude falar com ele…
ADVOGADO NIGERIANO: Ah, relaxa. De noite ele bebe e fica mais sociável.
XXX: Cala boca, advogado.
ADVOGADO NIGERIANO: Ué. Pensei que tinha morrido!
(Tábata volta) TÁBATA: Já arrumei o tabuleiro de xadrez, quem vai começar jogando comigo?
WILLIE: Vamos lá.
rsrs eita! Até o narrador saiu da cova!!! rsrsr
AAAaaahhhh!!! Desde o princípio, falei que vc tinha um pouco de Tábata…., mas vc falou “não façam comparações chulas ¬¬”…, mas é impossível alguém ser completamente bonzinho, né?
Tem dias que vc é Tábata…
Tem dias que vc é Luana…
Melhor ser Sérgio mesmo rsrs
Ahauhauhaua
adorei esse post! me divirto com sua criatividade! amooooo;)
Ma eu tb gosto da Tábata! quem disse q não???
E onde tava a outra parte da galera q não entrou no jogo?rs
nossa! até eu entrei nessa discussão…
Sim, gosto de você Tábata. Você é o que é sem se importar com o que os outros pensam. Você é sórdida e eu adoro isso. =)
Adoraria jogar uma partida de xadrez com vcs!
um beijo.
não venha me atormentar.
outro beijo.
Queria inspirar um personagem desses bem cheios de vida própria…