Querido diário,
Segunda minha própria promessa pessoal, estou impedido de beber durante os dias de semana e também começo meu esforço para reduzir mais o cigarro, mas não parar, parar não. Eu gosto de fumar, mas acho que posso fumar também apenas quando eu beber. Na verdade eu já fazia isso… Por isso acabava bebendo quase todo dia! Era só pra poder fumar, não que eu seja alcoólatra. Era apenas para poder fumar, juro!
Ontem fui na casa da Ju-Doida ver os amigos! Ela fez pastéis que estavam o maior dos gostosos!
Logo que peguei um desses “quitutes”, logo lancei: – Aí, minha gente! Vou colocar um desses guardanapos aqui porque eu sempre derrubo carne…
Menos de dez segundos depois o pai da Juliana mordiscou seu pastel e deixou cair praticamente todo o recheio de carne na mesa… Eu disse: Tio, quer um guardanapo também?
Todos riram, e houve muita alegria!
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O que me fode é a sua roupa!
Entre trapaças, traições e loucuras, o que realmente me fode de verdade é a sua roupa que removo para umedecer os dedos enquanto você balbucia palavras que não consigo entender. Tiro tudo o que me incomoda, inclusive a vergonha de ficar com os pés descalços e nus, mas já ouvi muitas mulheres dizendo que ninguém merece um homem pelado e de meias. Dane-se agora, tanto faz meias ou não. Removo o nojo que sinto por apenas um instante enquanto você respira fundo quase me sugando de olhos fechados pensando sabe-lá-Deus-em-quem… Que se foda. Agora já foi, tanto faz. Agora é apenas agüentar até o instante de eu me derramar em você. Até lhe mostrar a fonte que desce daquele monte, de noite ou de dia. Tanto faz como tanto fez. Não me importo. No fim das contas sempre sou eu quem morre, isso porque sempre desejo seu corpo e porque ninguém geme como você. Ninguém fica imóvel e sem graça como você. Ninguém teve tanta audácia como você teve. Ninguém. Aí eu morro só! Num instante, sujo e só. Mais sujo do que só. Oras. Tanto faz. Eu não te amo e você sabe. Apenas gosto de fazer minha consciência pesar e te fazer tantos segredos quanto eu sou capaz de guardar. Quanto mais, de tudo, melhor, e assim vou rasgando os encartes dos seus discos do The Cure…
Depois você simplesmente levanta e me vê ali, suado. Sem uma parte de mim que você leva sempre que eu regenero.
Amor?
Não. Não estou falando do amor e nem do coração. Eu falo mesmo é de sêmem. Mas você nem liga. Porra e amor ocupam o mesmo lugar para você num patamar de importância. Você engole e finge que nada existiu, impressionada apenas com o gosto ruim e o hálito nojento que fica depois de feito… Estou falando do amor; que se foda. Também aprendi a fazer isso, mas ainda prefiro cuspir. Você não é uma boa menina me olhando desse jeito e me deixando morrer podre depois de me consumir. Vou apodrecendo enquanto você coloca sua calça, o sutiã e depois aquela blusinha que aquele seu outro rapaz lhe deu no seu aniversário… Você coloca as meias e o tênis. Pronto. Está vestida agora e pronta pra ir embora. Nem se lamenta e tão pouco me olha enquanto eu decomponho no carpete daquele quarto imundo em que você me possuiu… E quando você sair e fechar a porta, será tarde. Estarei completamente desfeito e terei virado adubo. Alimento para os vermes do carpete. Tudo o que derramei naquele lugar irá se vingar devorando-me. Tudo bem. No fim das contas sempre sou eu quem morre nessa história. Tudo bem.
Mas te olhando daqui de baixo indo embora, vejo que você fica bem mais bonita nua.
É isso! Então é isso mesmo.
O que me fode é a sua roupa!– S. Charro.
Carakas! (é a palavra que sai depois do longo suspiro que fiz ao terminar esse posto…) impressionante como as vezes nos sentimos uma merda….. mesmo nessas horas….
uhhh lálá
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Saudade xuxu!
Feliz ano DEZ prá ocê….
Eu conheço bem a fonte…..
NOSSA!
Nem tenho palavras pra comentar.
rs