Um ensaio sobre o que falar.


Uma ninfa e um Sátiro prontos para o "ato".
Uma ninfa e um Sátiro prontos para o "ato".

1 – Nunca em nenhum momento eu disse que sempre pensaria da mesma forma, nunca ninguém termina a vida pensando incessantemente da mesma forma.

 As pessoas são feitas de mudanças e isso coopera para que não tornem-se seres enjoativos, e sendo assim, vou expor minha atual opinião sobre essa coisa toda de amor e paixão. E que isso sirva como reposta.

 

 Antes, e “antes” não quer dizer muito tempo, eu gostava de viver as paixões que apareciam pela minha frente com toda intensidade do mundo, uma por uma como se fossem únicas (e de fato foram), cada uma ao seu modo. Não acreditava no amor, não da forma como dizem; bom, da forma como dizem, eu ainda não acredito. Acredito sim em amizade, lealdade e respeito, e isso sim formam a base de um belo amor.

 Mas depois de tanto tempo curtindo paixões, acho que enjoei e me atitei na moda do amor. Um amor bonitinho, andar de mãos dadas pelo parque ou simplesmente assistir um filme e dormir abraçado depois de uma boa…. Tudo com um sentimento de paz e bem estar… Ficar sem fazer nada olhando um pra cara do outro em um dia de frio.

 Existe quem chame isso de costume, pode ser, mas quem disse que onde há costume não há amor? Talvez o costume seja a certeza de amar e ser amado. Um sossego perigoso para o descanso caloroso do amor. Não é fácil passar pelo costume e acreditar que tudo vai bem, claro que não. De repente você acaba sentindo mais saudade da frieza e agressão de uma paixão, mas quando acaba, o que fica? O que volta?

 Não. Não estou em situação de costume, mas acho que hoje em dia cresci o suficiente pra aprender a lhe dar com ele. O costume de estar e amar uma pessoa não representa viver uma vida entediante, pelo contrário, significa fazer mais coisas diferentes a cada dia, significa mais espaço e companheirismo que gera uma espécie de paixão tranqüila, um conforto que faz sentir contente e nos dá liberdade. Companheirismo. É isso. Todo amor vira isso, cabe a você decidir o que fazer com ele depois, continuar regando ou escolher uma nova semente para germinar, mas lembre-se, quem sempre escolhe novas sementes, nunca terá tempo de colher os frutos. Acho que devíamos pensar mais sobre isso. Amar não é tão ruim, mas é preciso amar com consciência e paciência.

 

 

Capa do livro  - A Morte sem nome - de Santiago Nazarian.
Capa do livro A morte sem nome - de Santiago Nazarian. (Como ele mesmo diz:Merchanndising espontâneo. Aguardando crédito em conta).

2 – Irritante é o modo de julgamento de muitos, e é incrível como as pessoas ficam frustradas com coisas que se quer sabem ou entendem o que se passa, talvez por não terem se comportado de forma muito diferente dos seus acusados, machucando e ferindo; aí depois é fácil acusar mesmo e tapar os olhos.

 Irritante é o modo como algumas pessoas se colocam à frente da verdade e soltam palavras pelos ares sem nem mesmo avaliar seus ouvintes. Dizem que dizem mas não falam nada, porque o que dizem no momento não faz sentido algum para a situação. Sabe. Não quero ser ruim, mas não posso ficar quieto em ver coisas erradas, simplesmente me calar e fingir que tudo está legal apenas para fazer um papel bonito.

 Algumas pessoas realmente deveriam saber o que dizem, para assim, poder falar alguma coisa.

 Essa necessidade de compensar algo de pessoas

que acusam, é simplesmente irritante.

 Não sou o dono da verdade, mas também não sou pai da mentira. Essa gente deveria se colocar na mesma situação.

 

 *****

  Acho que ainda nessa semana, vou colocar umas deliciosas receitas que tem como personagem principal o nosso amigo e querido Café!

 Achei um livro com várias fórmulas para preparar esta deliciosa bebida. Tem receita que você tem que colocar café dentro da Banana!

 Para quem gosta de Café, é só voltar depois!

 

 Literatura, café e cigarros… É… Até que combina.

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