Ao olhar para uma mulher, pensamos como se ela fosse a coisa mais delicada do mundo.
Não. Nada de jogar um terno para ela passar pela poça de lama. Ela é auto-suficiente para se virar sozinha e ainda dar-lhe a mão para te ajudar.
Ao subir uma escada, a mulher deve ir à sua frente, mas não para que você a proteja de uma queda, mas sim, para que ela o proteja de algo que vem de cima… Ao descer a escada, você pensa ir na frente para protege-la, também, de uma queda, mas na verdade ela está vigiando seus passos para que não pise em falso. Na pior das hipóteses, ela não vai querer perder a oportunidade de rir de você.
Damas primeiro. Claro! Afinal, elas irão ver se o recinto é seguro e agradável antes que você entre.
Puxar a cadeira para que ela se sente? É o mínimo que você pode fazer para que ela descanse de tanto tomar conta de você e suas atrapalhadas durante o dia… O mesmo eu digo sobre as flores e o jantar romântico.
Jogos de futebol… Oras. Ela reclama apenas porque existe coisas bem mais importantes e divertidas para se fazer em noventa minutos… Ela se preocupa com sua alienação… E caso ela goste de futebol, vai fazer questão de assistir a partida com você para incentivar-te a gritar no gol, ou passar a mão na sua cabeça em uma derrota.
Uma pelada com os amigos? Ela só te torra a paciência porque tem medo que se machuque, ou porque realmente sente sua falta… E caso não reclame, é porque só não quer te chatear.
Ir buscar aquele manjar turco para sua mulher grávida às 3hr da manhã é obrigação sua para com uma pessoa que carrega com prazer e emoção uma coisa que você colocou lá dentro, e que talves, no dia em que você realizou esta entrega, existe a possibilidade de ela nem ter sentido o prazer final… Ainda assim ela te sorriu ao dizer que irá ser pai.
O cavalheirismo é apenas uma forma de ela te enganar… Uma máscara ao autruísmo dessa pessoa que lhe ajuda e te apoia nos momentos mais dificeis… Afinal de contas, na maioria das vezes somos nós quem as pede em casamento, somos nós quem compramos alianças para mostrar que estão acompanhadas, somos nós quem encaramos a familia para poder ficar junto a ela, e também, somos nós quem precisa delas para organizar nossa vida dentro e fora do lar… E olha que a maioria delas trabalham fora de casa tanto quanto nós…
E você ainda realmente se sente o “homem” da relação?
– Cézar Campos
Amei!!!
a babaca aqui tá até chorando…
eu te odeio muito ao contrário!